Eleições 2010 • Dilma aparece com dez pontos à frente de Serra, segundo pesquisa CNT/Sensus.

Pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta quinta-feira (5) mostra a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, com 41,6% das intenções de voto, dez pontos percentuais à frente do candidato do PSDB, José Serra, que tem 31,6%. Marina Silva (PV) aparece com 8,5%.

A pesquisa foi encomendada ao Institudo Sensus pela Confederação Nacional do Transporte. Entre 31 de julho e 2 de agosto, foram entrevistadas 2 mil pessoas, em 136 municípios de 24 estados. A margem de erro do levantamento é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Entre os demais candidatos, Zé Maria (PSTU) aparece em quarto colocado na pesquisa, com 1,9%, Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) tem 1,7%, Eymael (PSDC), 0,5%, Levy Fidelix (PRTB), 0,1%, mesma margem registrada por Rui Pimenta (PCO) e Ivan Pinheiro (PCB). Brancos e nulos somaram 3,4% e os entrevistados que não souberam ou não responderam totalizaram 10,9%.

Espontênea

Nas entrevistas espontâneas (quando os nomes dos candidatos não são indicados), 30,4% dos eleitores disseram que vão votar em Dilma, 20,2% escolheram Serra e 5%, Marina.

Segundo turno

Em um segundo turno entre Dilma e Serra, a petista venceria com 48,3% contra 36,6% Serra. No cenário simulado com a candidata do PV, a petista venceria com 55,7% contra 23,3% dos votos de Marina. Na simulação entre Serra e Marina, o tucano teria 50% contra 27,8%.

Expectativa de Vitória

De acordo com a pesquisa, a maioria do eleitorado (47,1%) diz acreditar na vitória de Dilma, cerca de 30% na de Serra e apenas 2,2% na de Marina

Rejeição

A candidata de Lula, Dilma Rousseff aparece com a menor margem de rejeição entre os principais candidatos. Dilma tem rejeição de 25,3% contra 30,8% de Serra e 29,7% de Marina. “Como a Dilma vem sendo conhecida, ela vem crescendo nas pesquisas e também cresceu no desempenho por ter o apoio do presidente Lula. A queda do Serra também está ligado ao bom desempenho da Dilma e às críticas dele, porque, de certa forma, o eleitor não gosta muito de críticas”, analisou o presidente da CNT, Clesio Andrade.