Durante visita na sexta-feira (20) às instalações do Hospital Estadual da Criança (HEC), em Feira de Santana, profissionais de saúde, lideranças religiosas e comunitárias e representantes da sociedade feirense puderam conhecer toda a estrutura da unidade e a logística de atendimento. A apresentação foi feita pelo secretário estadual da Saúde, Jorge Solla, e pela diretoria do Instituto Sócrates Guanaes, responsável pela administração do hospital.
A diretora técnica do HEC, Edilma Reis, afirmou que a capacidade de atendimento já foi estimada e será aumentada a cada ano. “Como todo serviço, o hospital vai ampliar os atendimentos de forma escalonada. São procedimentos de alta complexidade que precisam ser iniciados de forma gradativa”.
No dia 27 deste mês, o HEC abre as portas com 80 leitos em funcionamento. No final do primeiro ano, serão 150 leitos. No segundo ano, esse número será ampliado para 280 leitos, sendo 40 de UTI e 30 de semiUTI. Recém-nascidos e adolescentes com até 18 anos incompletos poderão receber atendimento no HEC.
O hospital, que tem sete pavimentos climatizados nos 16,2 mil metros quadrados de área construída, conta com equipamentos para a realização de exames como endoscopia, tomografia computadorizada, ultrassonografia e radiografia.
Entre as especialidades pediátricas que serão oferecidas estão traumato-ortopedia, pneumologia, nefrologia, otorrinolaringologia, cirurgia geral, clínica geral e atendimento às urgências e emergências clínicas. A partir do 13º mês de funcionamento, os pacientes também poderão contar com as especialidades de oncologia e cardiologia.
Além dos leitos, o hospital possui brinquedoteca, espaço para acompanhantes, salas e alojamentos destinados aos estudantes da área de saúde e um heliporto.
Edilma Reis disse que haverá classificação de risco para priorizar os atendimentos. “Esse protocolo que classificará os riscos do paciente é muito importante e já está sendo utilizado em vários lugares do país, a exemplo de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Nossa intenção é dar uma segurança maior para os pacientes que chegam na emergência. A prioridade não será por ordem de chegada e sim por gravidade do caso. Uma criança com convulsão será atendida primeiro do que um paciente que chegar com febre baixa”.
O número de atendimentos também deve aumentar no decorrer dos meses. A expectativa é que no primeiro mês sejam realizados quatro mil atendimentos ambulatoriais. No segundo e terceiro meses, devem ser atendidas oito mil e 13 mil pessoas no ambulatório, respectivamente. A expectativa para o final do primeiro ano é que tenham sido realizadas mais de oito mil internações e 48 mil consultas.
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