quinta-feira, 15 de julho de 2010

Em 2015, ‘país terá pobre, mas não terá miserável’, diz Lula.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira (15) que o Brasil irá erradicar a miséria nos próximos cinco anos. Em viagem oficial ao Espírito Santo, onde visitou o primeiro poço de petróleo do pré-sal a produzir definitivamente, Lula disse que, em 2015, “o país terá pobres, mas não terá miseráveis”.

“Esse país vai cumprir as metas do milênio em 2015. Ou seja, esse país terá pobre, mas não terá miserável. Todo mundo vai tomar café da manhã, almoçar e jantar. E todo mundo vai ter escola de qualidade e ensino de qualidade”, afirmou Lula, durante entrevista à rádio Litoral FM

Para o presidente, as políticas sociais desenvolvidas pelo governo mostram que é muito "barato" e "fácil" cuidar dos pobres: “Com pouca coisa você resolve um problema crucial [do pobre]. Quando criamos o Bolsa Família, teve um setor que dizia que a gente tava dando esmola. Obviamente que para um cidadão que pode entra no bar mais chique de Vitória (ES), tomar quatro doses de uísque e dar R$ 100 de gorjeta, é esmola mesmo R$ 85. Agora, para uma mãe de família, quem tem dois filhos, que não tem o leite para tomar de dia, pegar R$ 85 e ir no mercado comprar comida para os filhos, é mais do que esmola, é política de transferência de renda.”

Questionado se iria continuar na política após deixar o governo, Lula disse que ser político e torneiro mecânico foram as “únicas coisas” que aprendeu a ser na vida. O presidente afirmou, no entanto, que não irá mais para “reuniões malditas” dos tempos de sindicalismo “em que nada era decidido”. Lula afirmou que irá viajar o país e o mundo para levar o modelo de políticas sociais do Brasil a outras nações: “Quero continuar viajando o Brasil, quero continuar viajando o mundo. Tenho vontade de partilhar com África, com a América Latina, com a América Central [as políticas sociais do Brasil].”

‘Vamos ganhar as eleições’
Ao comentar a relação do governo federal com os estados, Lula não perdeu a oportunidade de alfinetar o candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, afirmando que irá ganhar as eleições de outubro mesmo tendo ajudado financeiramente o Governo de São Paulo, então comandado pelo tucano, no episódio da compra da Nossa Caixa pelo Banco do Brasil.

"Serra pegou R$ 6 bilhões. Me diziam 'Lula, você é louco, vai dar R$ 6 bilhões para o Serra, você é louco de comprar a Caixa Econômica Estadual, ele é adversário'. Eu falava 'não estou preocupado com eleições, eu estou preocupado que eu quero salvar o Banco do Brasil'. E daí? Com todo o dinheiro que compramos ainda vamos ganhar as eleições", declarou Lula.

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