A candidata do PT a Presidência da República, Dilma Rousseff, almoçou hoje com um grupo de mulheres na casa de Lily Marinho, viúva do empresário Roberto Marinho, ex-presidente das Organizações Globo. A reunião serviu para que a petista contasse seus planos para o Brasil. Ao final, Lily agradeceu a oportunidade de conversar com uma postulante à Presidência da República sem intermediários e disse que isso se deve à democracia.
“Convidei-as para, juntas, homenagearmos a ´senhora D´. Sim, esta grande dama, a senhora Democracia. Pois, graças a ela, a senhora Democracia, nos é permitido esse convívio de diferença de opiniões, de troca de experiências, de questionamentos. Poucos têm a oportunidade de ouvir diretamente os candidatos, sem intermediários ou interferências de pré-julgamentos”, disse. “Hoje, esse privilégio nos foi dado por outra senhora D., a senhora Dilma Rousseff, candidata da situação que se propõe a ser a primeira mulher presidente do Brasil, e que gentilmente comparece a esse almoço.”
Dilma disse ao grupo de mais de 30 mulheres que o Brasil está preparado para ter uma mulher presidente. Segundo ela, muitas mulheres anônimas e heroínas contribuíram antes dela para que sua candidatura existisse e fosse tão forte.
A petista disse que as pessoas precisam refletir sobre os avanços conquistados pelos brasileiros nos últimos anos. “Eu peço uma reflexão de como era o Brasil em 2002 e como está agora em 2010”.
Segundo ela, o país precisa crescer nos próximos anos e continuar distribuindo renda. Mas é preciso ainda um avanço forte na Educação, que deve estar conjugada com a cultura diversa do país. “Essas três pontas têm que se unir. Tem que ter crescimento econômico, crescimento social e tem que ter crescimento educacional e cultural nesse país”, disse a candidata do PT, sob aplausos.
Dilma comparou o atual momento do país com outros tempos históricos que impulsionaram o Brasil. Ela lembrou a Semana de Arte Moderna de 1922, a saída da República Velha na década de 1930 e a efervescência econômica e cultural das décadas de 1950 e 1960. “Acho que vivemos num momento igual, um momento em que a gente vai enriquecer a nossa sensação de nação, a nossa identificação, os nossos vínculos, a nossa projeção.”
Ao final, Dilma e as demais mulheres cantaram junto com a cantora Alcione. Primeiro, ela cantou a música “Autonomia”. Em seguida, a pedido da petista, foi a vez de “As Rosas Não Falam”, de Cartola.
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