O número de pessoas sem emprego recuou de maio para junho, caindo ao menor patamar já registrado para o mês no governo Luís Inácio Lula da Silva (PT). Divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quinta, a PME (Pesquisa Mensal de Empregos) verificou que a taxa de desocupação ficou em 7% no mês, menor em 0,5 ponto percentual à registrada em maio.
O instituto constatou que a população sem ocupação alguma foi de 1,6 milhão nas regiões metropolitanas analisadas. Neste ano, os empregos com carteira já registraram crescimento acumulado de 7,1%, o que, em termos reais, totaliza criação de 610 mil postos formais.
A massa salarial ficou em R$ 31,4 bilhões em junho. O rendimento médio pago aos trabalhadores foi de R$ 1.423. Subiu 3,4% no ano. Os trabalhadores empregados em atividades de educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social foram os que tiveram maior rendimento real, de R$ 2016,80.
Na outra ponta, trabalhadores domésticos foram os que tiveram menor rendimento, de R$ 535,10. Funcionários da construção foram os que tiveram maior acréscimo, de 5,1%, e com isso, fecharam o mês recebendo, em média, R$ 1227,40.
Recorde em quatro regiões metropolitanas
Ao fim de junho, quatro das seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE registraram menor taxa de desocupação recorde. Os menores índices de desemprego não se referem somente ao mês de junho, mas a toda a série histórica. Porto Alegre apresentou a menor taxa, de 5,1%. As outras recordistas foram Belo Horizonte (5,1%), Rio de Janeiro (5,8%) e São Paulo (7,4%). Recife registrou 8,6% e Salvador, 12%.
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