No total foram 2.217 acidentes, 88 mortos e 1.389 feridos. O estado de Minas Gerais volta a liderar o ranking de números absolutos, com 352 acidentes, 21 mortes e 271 feridos. Os outros estados com mais acidentes são Paraná (268), Santa Catarina (257), Rio de Janeiro (190), Rio Grande do Sul e São Paulo (empatados com 169).
Conforme alerta da PRF, a chuva foi determinante em grande parte das ocorrências graves. Em Minas Gerais e Rio de Janeiro, as pancadas esparsas na saída do feriadão fizeram com que 70% dos desastres acontecessem na sexta e no sábado. Em São Paulo, a pista molhada e o intenso movimento de romeiros em direção ao Santuário Nacional de Aparecida deram trabalho à PRF. Foram seis vítimas fatais em todo estado, mas a Delegacia PRF de Cachoeira Paulista, responsável pela região de Aparecida, não atendeu a nenhuma ocorrência com vítima fatal. O Paraná, segundo colocado no número de mortes, além de chuva também observou ocorrência de neblina na Serra do Mar, corredor obrigatório para motoristas que buscaram Santa Catarina e São Paulo.
No Pará, o aumento do fluxo de veículos causado pelo Círio de Nazeré não chegou a provocar alteração nas estatísticas rodoviárias. Sem acidentes graves envolvendo romeiros, o estado manteve o mesmo índice de vítimas fatais do feriado de Independência. No Distrito Federal, apesar dos 120 mil veículos que deixaram a capital do pais, nenhuma morte foi registrada pela Polícia Rodoviária Federal.
Nos quatro dias de operação, foram realizados mais de 13 mil testes de embriaguez, que resultaram na autuação de 571 condutores, dos quais 215 acabaram presos em flagrante. O total de testes realizados aumentou 20% na comparação com o último feriado. Em média, dois condutores sopraram o bafômetro a cada minuto nas rodovias federais.
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