A taxa de desemprego nas seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) ficou em 14,4% em setembro, uma queda marginal na comparação com a taxa de 14,6% registrada em agosto. O número de desempregados nessas regiões foi estimado em 2.889 mil pessoas, 43 mil a menos do que no mês anterior. O dado é resultado da criação de apenas 16 mil vagas e da saída de 27 mil pessoas da força de trabalho. O total de ocupados nas seis regiões investigadas foi estimado em 17.161 mil pessoas e a população economicamente ativa, em 20.050 mil. Segundo o levantamento, a relativa estabilidade no nível de ocupação foi um “movimento atípico para o período, quando costuma crescer”, diz o Dieese em nota.
Regiões e setores
Por regiões, a taxa de desemprego diminuiu em Belo Horizonte, Salvador e Porto Alegre e permaneceu relativamente estável em São Paulo, Recife e no Distrito Federal. O recuo mais acentuado foi registrado em Salvador, onde a taxa passou de 20% para 19,4%.
Em São Paulo, o desemprego ficou em 14,1%, levemente abaixo dos 14,2% verificados em agosto. No Distrito Federal, o desemprego recuou de 15,5% para 15,3%. O setor de serviços criou o maio número de vagas no período, 39 mil. Na construção civil, foram 34 mil ocupações a mais em setembro. Em contrapartida, o comércio fechou 34 mil postos de trabalho, enquanto o agregado outros setores reduziu 14 mil postos, e a indústria, outros 13 mil.
Renda
No conjunto das regiões pesquisadas, o rendimento médio dos ocupados ficou em R$ 1.233 em agosto, uma alta de 1,2%. Já o rendimento dos assalariados cresceu 0,9%, para R$ 1.310. Entre os ocupados, a maior alta de rendimento, de 2,3%, foi verificada em São Paulo, alcançando R$ 1.280. Também foram registradas altas em Porto Alegre (0,7%, R$ 1.235) e Salvador (0,6%, R$ 972), enquanto praticamente não houve variação em Belo Horizonte (0,1%, R$ 1.222) e diminuiu em Recife (2,2%, R$ 722) e no Distrito Federal (0,6%, R$ 1.827).
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