A professora Maria Lúcia Pereira foi resgatada de dentro de um carro, que foi atingido pela enchente.
"É muita agonia lembrar da situação. Toda hora ver a cena da água tomando conta de tudo e eu sem sair do lugar", diz a professora Maria Lúcia Pereira.Primeiro, dois rapazes se arriscaram para salvá-la e só não foram levados pela enxurrada porque estavam presos a uma corda. Depois, eles foram puxados por dois homens.
Além da professora, outra mulher foi socorrida por pessoas anônimas. Ela sobreviveu à força da tempestade que, em uma hora, despejou na capital mineira o volume de água esperado para a metade do mês.
Prejuízos
Córregos e rios transbordaram e cobriram carros. Mais de 20 foram arrastados em uma avenida de Belo Horizonte.
Nesta quinta-feira (8), a cidade acordou ainda assustada. Em diferentes bairros, por toda parte, a imagem era de destruição.
Escolas também foram invadidas pela água e as aulas foram suspensas. A água também invadiu estacionamentos de prédios. Na rua, muitas pessoas não tiveram nem como reagir.
"Eu vi o meu carro ali e depois ele foi jogado para cá", disse a fisioterapeuta Fernanda Dimabro.
Árvores imensas foram arrancadas pela raiz, interditaram o trãnsito, destruíram os carros.
"Quando a árvore caiu, começou a afundar o teto. Eu soltei o cinto, passei para o banco do passageiro, abri a porta e saí pelo lado de cá", disse a arquiteta Leda Chaves.
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