O Brasil vem apostando desde 2003 na transformação das empresas brasileiras em multinacionais que investem em outros países e compram companhias estrangeiras. Segundo a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, a oposição discorda dessa estratégia porque enxerga o Brasil como um país pequeno.
“Tem gente que olha o Brasil e pensa o Brasil pequeno. Pensa o Brasil muito menor do que o Brasil é”, disse a candidata do PT, em entrevista ontem (09/07) à Super Rádio Tupi, do Rio de Janeiro.
Segundo ela, os adversários desconhecem como se dá a competição entre as empresas no mercado internacional. Também não entendem a importância da liberação de crédito para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para fusões de empresas nacionais que estão buscando crescimento em outros países.
“Quem fala isso também não entende de uma questão fundamental”, afirmou. “Não adianta você pegar, por exemplo, uma [empresa] petroquímica e ir para o mercado internacional com uma petroquímica pequena, porque é, como se diz, briga de cachorro grande.”
Educação
A proposta da oposição para a educação também teve críticas da candidata do PT. Para ela, não adianta colocar uma pessoa como auxiliar para o professor na sala de aula. Pois, ressaltou Dilma, esse modelo não vai qualificar o ensino e nem valorizar o profissional.
“Ao invés de melhorar a educação, querem colocar um professor e um estagiário na sala de aula”, afirmou. “Não é através do estagiário que melhora a educação. É por meio da formação continuada do professor. É melhor pagar os R$ 500 [de um estagiário] para o professor e valorizar a carreira.”
Na educação, Dilma aposta na expansão do ensino profissionalizante. Ela disse que pretende criar pelo menos uma escola técnica em cada município com mais de 50 mil habitantes.
Um comentário:
E a situação insiste em mantê-lo neste patamar, pois não?
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