Ainda do total de ligações, menos de 4% precisaram do envio de ambulâncias ao local. Em Porto Alegre, capital do estado, o número de trotes superou os 35%. O índice representa 134 mil ligações das mais de 380 mil realizadas no segundo semestre de 2009. As ligações são gratuitas e cabe a um médico de plantão decidir se existe a necessidade de enviar uma ambulância ao local.
A coordenadora do Samu no Rio Grande do Sul, Mayra Marcela Souza Rodrigues, disse que o estado tem cerca de 100 ambulâncias, o que cobre 65% da área. “Cada saída feita por conta de um trote é uma pessoa que deixa de ser atendida”, afirma. Mayra conta que muitas vezes as viaturas chegam ao local e descobrem que alguma criança fez a ligação ou nem encontram a residência. Ela diz que ligações para pedir auxílio, sem a necessidade de envio de ambulância não são consideradas trotes. “O Samu não precisa ser acionado apenas em emergências que precisem de viaturas. Pessoas que têm alguma dúvida, ou querem saber como agir em pequenos acidentes, podem entrar em contato”, afirma.
O programa do Samu atende emergências em plantão permanente. O serviço também reserva o leito hospitalar e faz o transporte do paciente para o hospital mais próximo. Em Porto Alegre, o serviço tem 180 profissionais, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares e motoristas. São 15 ambulâncias disponíveis. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Porto Alegre possui cerca de 1,5 milhão de habitantes.
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