Bancários de mais cidades decidem pelo fim da greve.

Os bancários de mais cidades decidiram voltar ao trabalho nesta sexta-feira (9).

Os trabalhadores de bancos privados e do Banco do Brasil de Belo Horizonte, por exemplo, aceitaram a proposta dos bancos e voltam ao trabalho na terça-feira (13).

Em Brasília, os trabalhadores do Banco do Brasil e do BRB decidiram nesta sexta aceitar a proposta e voltar ao trabalho.

Veja a lista com a situação da paralisação nas cidades, de acordo com informações a confederação nacional dos bancários até as 19h45 desta sexta:

Cidades

Belo Horizonte
Privados e BB: termina a greve
CEF: em greve
Brasília
Privados, BB e BRB: termina a greve
CEF: em greve
Campinas
Privados, Nossa Caixa e BB: termina a greve
CEF: em greve
Campo Grande
BB e privados: termina a greve
CEF: em greve
Curitiba
BB e privados: termina a greve
CEF: em greve
Florianópolis
Privados e BB: termina a greve
CEF: em greve
Porto Alegre
Privados, Banrisul e BB: termina a greve
CEF: em greve
Rio de Janeiro
Privados e BB: termina a greve
CEF: em greve
São Paulo
Privados, BB e Nossa Caixa: termina a greve
CEF: em greve

Estados

Acre
BB e privados: termina a greve
CEF e Banco da Amazônia: em greve
Alagoas
BB e privados: termina a greve
CEF e BNB: em greve
Bahia
Privados: termina a greve
BB, CEF e BNB: em greve
Ceará
Privados: termina a greve
CEF, BB e BNB: em greve
Espírito Santo
BB, privados e Banestes: termina a greve
CEF e BNB: em greve
Mato Grosso
BB e privados: termina a greve
CEF e Banco da Amazônia: em greve
Pará
BB, privados e Banpará: termina a greve
CEF e Banco da Amazônia: em greve
Paraíba
Privados: termina a greve
BB, CEF e BNB: em greve
Pernambuco
Privados e BB: termina a greve
CEF e BNB: em greve
Piauí
Privados: termina a greve
BB, CEF e BNB: em greve
Rio Grande do Norte
Privados e BB: termina a greve
CEF e BNB: em greve
Rondônia
BB e privados: termina a greve
CEF e Banco da Amazônia: em greve
Roraima
BB e privados: termina a greve
CEF e Banco da Amazônia: em greve
Sergipe
Privados e BB: termina a greve
CEF, BNB e Banese: em greve

Proposta
Na noite de quarta-feira, em reunião entre o comando da greve e a Fenaban, que representa os bancos, os patrões haviam apresentado proposta. O comando da greve orientou para a aceitação da proposta.

A proposta prevê reajuste salarial de 6%, segundo a confederação, o que representa aumento real de 1,5%.

Além disso, pela proposta, a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) será de 90% do salário mais R$ 1.024, com teto de R$ 6.680, segundo o sindicato. Esse valor pode ser aumentado até que seja distribuído pelo menos 5% ou até 15% do lucro líquido, podendo chegar a 2,2 salários, com teto de R$ 14.696.

Outro ponto da proposta foi a extensão da licença-maternidade para seis meses. No caso específico do Banco do Brasil, a proposta inclui ainda a contratação de 10 mil novos funcionários, o que aumenta os quadros da empresa em cerca de 10%, além do aumento de 3% no Plano de Cargos e Salários do banco.