
O candidato disse também que o trem-bala, projeto anunciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva recentemente, é uma versão do aerotrem, sua proposta mais famosa. Fidelix, além disso, comparou o Rodoanel do governo paulista à ideia que ele próprio havia batizado de anel viário. O candidato do PRTB disse ter conversado com o presidente Lula sobre a importância do aerotrem ainda no fim de 2002.
Levy Fidelix negou, porém, a possibilidade de, ao criticar o candidato do PSDB, favorecer Dilma Rousseff (PT). O candidato afirmou que a administração tucana em São Paulo estragou a cidade e disse que o avanço do Metrô é lenta. Segundo ele, em 14 anos a cidade só teve 14 quilômetros de malha construída.
- É um quilômetro por ano, em 14 anos no poder, os governos tucanos deixaram a cidade inviável.
O presidenciável defendeu o governo Lula em razão dos investimentos na área social, mas atacou a gestão de seu antecessor, o tucano Fernando Henrique Cardoso, criticando especialmente as privatizações das estatais.
Levy defendeu a prisão perpétua para crimes hediondos. O candidato afirmou que é contra à pena de morte, mas sugeriu que os criminosos sejam mantidos em ilhas ou até em navios para serem “tirados da sociedade”.
Temas polêmicos
Questionado sobre temas polêmicos como o aborto e a união civil entre pessoas do mesmo sexo, Levy Fidelix afirmou que, como uma pessoa religiosa, não é a favor das práticas.
- [O casamento gay e o aborto são] antinaturais e se é antinatural eu sou contra. A religião nos dá princípios morais, princípios que são seculares.
Em relação às drogas, Levy Fidelix posicionou-se contra a descriminalização da maconha. O candidato aproveitou para fazer críticas ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que defende a descriminalização dos usuários.
Levy Fidelix afirmou que, para ele, não existe diferença entre uma pessoa que transporte “um cigarro” ou “uma tonelada” de maconha. Questionado sobre o fato de poder perder votos com a afirmação, o candidato afirmou que “abre mão” deste “tipo de eleitor”.
- Abro mão do voto dessas pessoas. Quem tem uma cigarrilha de maconha e uma tonelada, é a mesma coisa. Abro mão daqueles que continuam a consumir e não abrem mão de consumir. O Estado tem que incentivar a não consumir. Tem que dar melhores clínicas.
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