Se considerados também os acessos públicos (LAN houses, bibliotecas, escolas e telecentros), o Brasil conta com 64,8 milhões de usuários de internet com mais de 16 anos, também de acordo com dados do Ibope Nielsen Online.
“Esses 10% de aumento no ambiente residencial e corporativo indicam uma retomada do crescimento da internet, que há cerca de um ano e meio não era tão grande”, afirmou o analista de mídia José Calazans, do instituto de pesquisa. Segundo ele, esse movimento está ligado à retomada da economia, que fez com que os brasileiros voltassem a comprar computadores e navegassem mais na internet.
No mês passado, o tempo médio de navegação por usuário, no trabalho e em domicílio, foi de 48 horas e 26 minutos. Se considerado também o uso de aplicativos (comunicadores instantâneos, tocadores de música, programas de download e de voz sobre IP, entre outros), o tempo chega a 71 horas e 30 minutos.
“No trabalho os internautas usam ainda mais aplicativos, como programas de comunicação instantânea, do que em casa”, compara Calazans. De acordo com ele, o ambiente profissional também deixa de lado sites como aqueles visitados principalmente por donas de casa e crianças. No local de trabalho, as páginas que recebem mais atenção são as de comércio eletrônico, viagens e de automóveis.
Segundo o Ibope Nielsen Online, o Brasil continua liderando o tempo de navegação nos ambientes doméstico e residencial. De acordo com a mesma medição, o país (com média de 48 horas e 26 minutos por internauta, em julho) ficou na frente dos Estados Unidos (42 horas e 19 minutos), Reino Unido (36 horas e 30 minutos), França (33 horas e 22 minutos), Japão (31 horas e 55 minutos), Espanha (31 horas e 45 minutos), Alemanha (30 horas e 25 minutos), Itália (28 horas e 15 minutos) e Austrália (23 horas e 45 minutos).
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