O mesmo projeto poderá ser discutido novamente pelos parlamentares e submetido à aprovação. O representante da Categoria dos mototaxistas, João Henrique, assegurou que irá recolher assinaturas de vereadores para retornar com o projeto na pauta da Câmara. A idéia já recebeu críticas dos vereadores contrários à emenda e principalmente das categorias representadas pelos sindicatos Sintaxi e Sintetuperon, que iniciaram no último fim de semana, uma campanha midiática contra a implantação do serviço de mototáxi na capital.
O único vereador que preferiu se abster foi Marcelo Reis (PV), que é líder do prefeito Roberto Sobrinho (PT), no Legislativo. O parlamentar justificou a posição afirmando que, ao mesmo tempo em que é a favor a manutenção do emprego, também está do lado da geração de mais postos de trabalho. A única ausência foi de Chico Caçula (PDT), o qual havia emitido parecer favorável ao projeto, enquanto relator da Comissão de Constituição e Justiça.
Conheça os votantes contrários
Jurandir Bengala (PT), Jaime Gazola (PV), Cláudio Carvalho (PT) e Ramiro Negreiros (PMDB). Estes afirmam que o serviço de mototáxi representa perigo no trânsito e ameaça a sobrevivência de centenas de famílias dos taxistas e motoristas de ônibus.
Os demais parlamentares proferiram longos discursos, sem deixarem de citar a recomendação que teria sido feita pelo presidente Lula, ao prefeito Sobrinho, pela regulamentação da profissão no município. Os edis também defenderam uma nova opção de transporte e suas vantagens, bem como a geração de renda para mais de 3.000 trabalhadores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário