Marina e Aécio
Nesta edição, aparece pela primeira vez a senadora e ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (PT), que foi convidada pelo PV para disputar a Presidência da República pelo partido, mas ainda não se decidiu. Ao menos por enquanto, no entanto, a entrada dela na disputa não provocou alteração nos índices dos líderes. Ela atinge 3% das intenções de voto. Em um cenário com Serra, Dilma e Marina, o governador paulista segue na frente com 36%, seguido pela ministra da Casa Civil, com 17%, Ciro, com 14%, Heloísa Helena, com 12%, e Marina Silva, com 3%. Branco e nenhum chegam a 11% e não sabe, a 7%. Em um cenário com Aécio Neves (PSDB), governador de Minas Gerais, no lugar de Serra, Dilma e Ciro, o deputado federal assume a ponta. Ciro tem 23%, seguido por Dilma, com 19%, Heloísa Helena, com 17%, e Aécio, com 16%.
Ciro
Um cenário com Aécio, Dilma e Marina, por sua vez, mostra Ciro Gomes na frente com 21%, Dilma, com 19%, Heloísa Helena, com 17%, Aécio, com 15%, e Marina Silva, com 3%. Em branco e nenhum são 16% e não sabe, 8%. A diferença entre Dilma e Serra, que já esteve em 35 pontos porcentuais em março de 2008, quando a ministra largava com 3%, caiu de 22 para 21 pontos em relação à última pesquisa. A menor diferença entre o tucano e Dilma, de acordo com a pesquisa, ocorre entre os eleitores das regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste. Em compensação, no Estado de São Paulo, Serra leva ampla vantagem diante da petista. No Nordeste, para onde tem viajado muito nos últimos tempos, Serra tem 31% das intenções de voto ante 18% da ministra. Em São Paulo, por sua vez, o governador tem 51% e Dilma apenas 11%.
Pontencial
O diretor-geral do Datafolha, Mauro Palino, considera que, ao menos no momento, Marina não ameaça os líderes em intenções de voto. "A senadora ainda não é reconhecida como potencial candidata. Ciro tem muito mais potencial do que ela no momento", analisou Paulino. Ciro, por sua vez, assume a ponta nos dois cenários em que Serra não é testado, com 23% e 21%. O deputado já avisou Lula que pretende se candidatar ao Planalto, mas o presidente sugeriu várias vezes que ele se candidatasse como representante da base governista ao governo estadual paulista, em uma tentativa de derrotar os tucanos. Realizado entre os dias 11 e 13 deste mês, o levantamento tem margem de erro de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.
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