Pela manhã, a comunidade de pescadores recolheu cerca de 400 quilos de mariscos e peixes, como arraias e robalos.
Segundo os moradores de Passé, as mortes estão relacionadas a resíduos de uma indústria química despejados por um tubulação.
De acordo com os pescadores, para o trecho do Rio São Paulinho voltar a oferecer a mesma quantidade de peixes, serão necessários entre seis e doze meses de espera.
De acordo com os pescadores, para o trecho do Rio São Paulinho voltar a oferecer a mesma quantidade de peixes, serão necessários entre seis e doze meses de espera.
'Ele vai dar cria, dá a desova deles... nós vamos pegar os maiores e os menores vão dar cria novamente. E agora morreu tudo, pequeno, grande, tudo. E agora, vai ficar como?', questiona o pescador Genival Chagas.
O IMA- Instituto do Meio Ambiente começou na sexta-feira a coletar água, areia do leito do rio e peixes para descobrir a presença de algum produto químico relacionado às mortes. O laboratório contratado pelo Instituto vai divulgar um laudo na próxima terça-feira (25).
'A gente não está associando a nenhuma empresa ainda. A gente está analisando se é por uma poluição química ou uma proliferação de algas', afirma Anderson Carneiro, técnico do IMA.
Durante a inspeção dos técnicos, os pescadores pediram uma explicação. Marisqueira há 40 anos, dona Clarice Chagas já prevê tempos difíceis. 'O pescador, coitado, pesca tudo aí dentro do rio. Agora o que será da gente aqui agora? Marisco a gente não pode comer. Peixe não pode comer. Vai comer o quê? Não tem dinheiro para comprar nada', relata a marisqueira.
Um comentário:
Essas empresas povo veieram mesmo destruir a natureza e o meio ambiente, e tirar tb a nossa paz.
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