O presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul aceitou nesta sexta-feira (14) o pedido para instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) contra a governadora do Estado, Yeda Crusius (PSDB). O presidente da Casa, deputado Ivar Pavan (PT), concedeu o requerimento assinado por 39 parlamentares pedindo a instalação da comissão para investigar supostos atos de corrupção no governo gaúcho. A CPI funcionará por 120 dias.
Deferido o requerimento, que será publicado no Diário da Assembleia Legislativa na segunda-feira (17), haverá prazo de cinco dias consecutivos para que as bancadas passem a indicar os nomes que vão compor a CPI. A comissão será composta por dois parlamentares do PT, do PMDB, do PP e do PSDB e terá um representante do PDT, do PTB, do DEM e do PPS. Após a indicação dos nomes dos deputados, haverá prazo de três dias para que a CPI seja instalada.
O requerimento foi elaborado pela bancada do PT no início de maio, depois de escândalo indicando que o casal Carlos e Yeda Crusius teria usado dinheiro de caixa 2 da campanha de 2006 para compra de um imóvel. O casal nega a acusação.
O chefe da Casa Civil do Rio Grande do Sul, José Alberto Wenzel, disse que a governadora recebeu a notícia com tranquilidade. Ele afirmou ainda que o governo do estado "mais do que ninguém" quer a apuração dos fatos.
"Todas as denúncias são vazias e foram estruturadas em torno de conversas telefônicas de algúem que, inclusive, já faleceu. Vamos enfrentar a CPI e mostrar a verdade dos fatos", disse, por telefone.
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