As reclamações partem de moradores de todos os locais. Há vários meses que não existem serviços como varrição e poda de árvores. Os pontos de lixo se espalham por avenidas, ruas centrais e nas praças.
Na do bairro Conceição, colocaram uma placa dizendo “aterro sanitário”. Mas ela foi retirada no dia seguinte por um dos fiscais da prefeitura, talvez por vergonha. “A limpeza ninguém se preocupa em fazer”, observa um dos motoristas de taxi da Praça 10, que faz ponto ali. praca
Outro motorista, que também prefere permanecer no anonimato, diz que a praça “lembra um chiqueiro de porcos, pelo mal cheiro” que exala das poças causadas pela água parada.
A maior parte da sujeira fica por conta do lixo e restos de comida jogados por alguns dos comerciantes do local, principalmente donos de lanchonete. Aliado a isso, é grande a quantidade de folhas e frutos de amêndoas que se acumulam. Como falta varrição, sobram pilhas de lixo.
A praça, a única do bairro, fica em frente à igreja católica de Nossa Senhora da Conceição e é ladeada por lojas, padarias, açougues, lanchonetes e residências. Há alguns anos, ela servia de ponto de encontro de crianças, jovens e idosos para o bate papo de fim de tarde, ou brincadeiras no parquinho.
Hoje, não existe mais parquinho e os bancos de cimento estão quebrados. As árvores, que deveriam embelezar, já incomodam pela falta de poda.
No bairro São Pedro, uma das ruas foi fechada pelo lixo e pelo mato. O local se transformou num verdadeiro lixão e os pedestres cortam caminho por outros locais. A praça também não existe mais, foi coberta pelo mato. lixo
Na avenida Princesa Isabel, no bairro São Caetano, os comerciantes dizem que já não suportam o mal cheiro e os insetos que infestam a área. Baratas, ratos e moscas já começam a invadir lojas e casas residenciais. Segundo os moradores, há duas semanas o caminhão não faz a coleta de lixo.
A situação se repete em toda a extensão da avenida do Cinquentenário, no centro, onde o lixo e o resto de água da chuva se transformam em lama. Segundo os comerciantes, mesmo que o sol esteja forte, a água de chuvas anteriores fica empoçada no meio fio.
A coleta de lixo em algumas ruas tem sido feita regularmente. O que falta, segundo os moradores, é a varrição, que deixou de ser feita pela Marquise, empresa responsável pela coleta de lixo na cidade.
“Antigamente, era comum se ver garis por toda parte, varrendo, desentupindo bocas de lobo, mas isso é coisa do passado”, diz a dona de casa Lidinalva Souza. O prefeito José Nilton Azevedo demitiu 60 garis em dezembro, alegando que usaria detentos do presídio de Itabuna, existe também um débito com a empresa Marquise de quase 10 milhões.
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