O ex-prefeito Serafim Corrêa (PSB), a Prefeitura de Manaus e o ‘apostolo’ Renê Terra Nova foram condenados pelo Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) em uma ação popular movida pelo ex-secretário municipal de Obras, Serviços Básicos e Habitação, Porfírio Lemos. Ele acusa Serafim de desapropriar um terreno no Santo Agostinho e depois doá-lo à Igreja da Restauração, comandada por Terra Nova. Porfírio também acusa Serafim de ter feito benfeitorias no local com equipamentos e material da prefeitura.
A sentença, assinada pelo juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública Municipal, César Bandieira, determina a retomada do terreno por parte da prefeitura e condena Serafim e o município a ressarcir o erário pelos gastos de benfeitoria e pelas perdas da não implantação de uma praça no local. O juiz também condenou os dois a pagar R$ 34 mil das custas do processo e honorários advocatícios.
Serafim disse que a condenação faz parte de um esquema de ‘perseguição política’ que ele vem sendo vítima desde quando era prefeito e que aumentou depois que seu nome foi cogitado para assumir cargos públicos federais no governo de Dilma Rousseff (PT). “A própria decisão é contraditória. Parece que foi feita na pressa. Quem ler direito vai ver que eu não estava errado”, declarou o ex-prefeito.
Serafim questionou a velocidade do trâmite do processo. “Isso é engraçado. Tem tanta ação contra o Amazonino (Mendes, prefeito de Manaus) e contra o Braga (Eduardo, ex-governador do Amazonas), mas esses processos não andam tão rápido”, declarou o ex-prefeito. Serafim foi candidato a vice-governador na chapa de Alfredo Nascimento (PR), mas perdeu a eleição do último dia 3 de outubro.
A Prefeitura de Manaus informou que só vai se pronunciar sobre o assunto depois que for notificada oficialmente pela Justiça.
Nenhum comentário:
Postar um comentário