Agentes da Delegacia de Homicídios de Salvador estão fazendo uma operação especial para investigar a morte do ex-presidiário Moisés Magalhães Pinheiro, no início do mês.Um agente da Polícia Civil e quatro policiais militares tiveram prisão temporária decretada pela Justiça.
Os quatro policiais estão no Batalhão de Choque da Polícia Militar, em Lauro de Freitas, na região metropolitana de Salvador. Eles tiveram a prisão decretada na quinta-feira (24), pela Justiça.
Os quatro chegaram a prestar depoimento, esta semana, na capital e negaram envolvimento no crime.
Outro policial que teve a prisão decretada é um agente da Polícia Civil. Ele deveria ter prestado depoimento na manhã desta sexta-feira, na Delegacia de Homicídios, em Salvador, mas não apareceu. Disse através do advogado que deve se apresentar em outro momento.
Os cinco policiais não tiveram a identidade revelada. Mas as iniciais dos nomes deles estão na página do Tribunal de Justiça na internet. Eles são suspeitos de envolvimento no assassinato do ex-presidiário Moisés Magalhães Pinheiro, 28 anos, no dia 9 de setembro, em Salvador.
Os policiais foram acusados pelo polidor de carros Jonatas Almeida de fornecer as armas para os homens que mataram Moisés. Jonatas estava com Moisés na hora, mas conseguiu fugir.
Ele também acusou o pugilista Acelino Popó Freitas de ter envolvimento no crime. Segundo Jonatas, Popó teria mandado matá-lo por causa de um namoro com a sobrinha do ex-pugilista.
Momentos antes do crime, Popó esteve na casa de Jonatas para buscar a sobrinha. O ex-campeão mundial negou qualquer participação no assassinato.
Momentos antes do crime, Popó esteve na casa de Jonatas para buscar a sobrinha. O ex-campeão mundial negou qualquer participação no assassinato.
O advogado de Popó disse que as investigações vão mostrar a inocência do ex-boxeador. A operação liderada pela delegada Fracineide Moura, responsável pelo caso, ainda continua. O objetivo seria localizar o quinto policial que teve a prisão decretada.
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