Em julho, dos 836 km2 de desmatamento detectados pelos satélites na Amazônia Legal, 123 km2 foram em Mato Grosso e no mês de junho, dos 578 km2 registrados na Amazônia Legal, os satélites detectaram no estado 180 km2 de áreas desmatadas. O secretário adjunto de Qualidade Ambiental, da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Salatiel Araújo disse estar otimista com relação a queda do desmatamento no estado.
O acumulado dos indícios de desmatamento no período de agosto de 2008 a julho de 2009 para Mato Grosso foi de 1.427.57 km2, ou 68% dos indícios de desmatamento detectados no período de agosto de 2007 a julho de 2008. De abril a agosto foi o período onde foi registrado historicamente no sistema Deter os maiores valores em área de indícios de desmatamentos. Esperamos, portanto, que a quantidade e a área dos indícios de desmatamentos a serem detectados nos próximos meses sejam cada vez menores.
Em relação a expectativa de redução do desmatamento do tipo corte raso em Mato Grosso, ela deve ser confirmada pela taxa anual de desmatamento para o período (agosto de 2008 a julho de 2009) calculada pelo Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal (Prodes), que deve ser divulgada no próximo mês de outubro.
A estimativa dos governos federal e estadual é de que os números sejam os menores registrados nos últimos 22 anos. Estima-se que o desmatamento do tipo corte raso chegue a algo em torno de 1.300 km2 em Mato Grosso. Essa estimativa apóia-se nos dados do Deter, uma vez que tradicionalmente, entre 60 e 70% do desmatamento detectado por esse sistema é caracterizado como corte raso na região Amazônica.
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