Pelo modelo atual, os alunos do período integral se alimentam cinco vezes ao longo do dia - café da manhã, colação (suco de frutas natural ou uma fruta), almoço, lanche da tarde e jantar. O novo contrato dá duas alternativas: as creches que optarem por servir o café da manhã não deverão fornecer o jantar e vice-versa.
A escolha pelo café da manhã ou jantar será feita pelas diretoras de ensino, conforme o horário de funcionamento da creche. "Isso nos criou um problema enorme. As crianças que atendemos são carentes e a maioria só come aqui. Como vou cortar o café da manhã se ela não tomou em casa? E como vou deixar de servir o jantar se elas dificilmente se alimentam adequadamente à noite?", questionou a diretora de uma creche da zona oeste, onde estão matriculados 104 alunos de 0 a 3 anos. "Procurei a nutricionista da empresa terceirizada e ela disse que a Prefeitura cortou uma refeição porque as crianças estavam obesas."
A escolha pelo café da manhã ou jantar será feita pelas diretoras de ensino, conforme o horário de funcionamento da creche. "Isso nos criou um problema enorme. As crianças que atendemos são carentes e a maioria só come aqui. Como vou cortar o café da manhã se ela não tomou em casa? E como vou deixar de servir o jantar se elas dificilmente se alimentam adequadamente à noite?", questionou a diretora de uma creche da zona oeste, onde estão matriculados 104 alunos de 0 a 3 anos. "Procurei a nutricionista da empresa terceirizada e ela disse que a Prefeitura cortou uma refeição porque as crianças estavam obesas."
A diretora critica ainda a mudança na composição do lanche da tarde. Pelo modelo antigo, diz ela, as crianças recebiam uma mistura láctea (leite com café, achocolatado ou iogurte) e um pão ou biscoito. O novo contrato prevê apenas a mistura láctea, afirma a dirigente ouvida ontem pelo Estado sob a condição de anonimato. "Isso não pode ser considerado uma refeição."
A terceirização da merenda na capital está sob investigação do Ministério Público (MP), que apura denúncias de fraudes na licitação de 2006. Em agosto, a Justiça negou pedido do MP para suspender a licitação atual. Um dos argumentos usados pelo magistrado era que os preços ficaram 22% menores do que os anteriores. "Vamos levar esse fato novo ao conhecimento do juiz", disse o promotor Silvio Marques, da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público.
Um comentário:
Affffff... esse prefeito é ruim viu!!! só podia ser do DEM-O
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