Os comerciantes que já foram vítimas de assaltos, agora vivem com medo da violência.
Em algumas lojas, o atendimento aos clientes é feito através de grades colocadas nas portas. Uma padaria no bairro Botafogo ainda tem marcas de tiro do último assalto. O tiro foi disparado em direção ao proprietário de 64 anos, mas ele não foi atingido. A padaria funciona no mesmo ponto há 25 anos e sofreu seis assaltos desde janeiro deste ano.
Há três meses, criminosos disfarçados de policiais civis invadiram um depósito de gás do mesmo bairro de Ribeirão das Neves. Eles renderam 14 funcionários, que ficaram 40 minutos na mira de revólveres. Eles levaram R$ 78 mil e dois carros. Duas funcionárias pediram demissão logo depois que os criminosos foram embora.
Após o assalto, o proprietário investiu R$ 5 mil na instalação de cerca elétrica, alarme e câmeras de segurança.
Após o assalto, o proprietário investiu R$ 5 mil na instalação de cerca elétrica, alarme e câmeras de segurança.
A Polícia Militar diz que os índices estão em queda no bairro Botafogo. No ano passado foram 19 casos. Este ano, até agora, foram 11 ocorrências. Mas a polícia admite que o número de assaltos pode ser maior. “Várias pessoas foram assaltadas, mas não registraram [ocorrência]. Se não existe o registro da ocorrência, ou não ligaram para o 190 e a gente não compareceu ao local, não chega para gente. Aos olhos da Polícia Militar, o local continua em tranqüilidade”, afirma o capitão Dalmo dos Santos.
Não é desta forma que os moradores da região se sentem. Mesmo durante o dia é comum encontrar comércio com grades. Os clientes são atendidos do lado de fora.
"Quando conheço o cliente, eu abro. Quando não conheço, fica aí do lado de fora", afirma um comerciante da região.
Outro comerciante fala do constrangimento de ter que trabalhar nessas circunstâncias. "As pessoas falam que enquanto estou presa aqui os caras folgados estão na rua. Ainda riem da gente. Se não for a grade, não tem condições de ficar aqui, tenho que fechar as portas", diz.
Não é desta forma que os moradores da região se sentem. Mesmo durante o dia é comum encontrar comércio com grades. Os clientes são atendidos do lado de fora.
"Quando conheço o cliente, eu abro. Quando não conheço, fica aí do lado de fora", afirma um comerciante da região.
Outro comerciante fala do constrangimento de ter que trabalhar nessas circunstâncias. "As pessoas falam que enquanto estou presa aqui os caras folgados estão na rua. Ainda riem da gente. Se não for a grade, não tem condições de ficar aqui, tenho que fechar as portas", diz.
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