A delegada Francineide Moura, da Polícia Civil da Bahia, informou ontem terça-feira (15) que chamará o ex-pugilista Acelino Popó Freitas para depor em uma investigação sobre um assassinato. A assessoria de Popó diz que ele não tem envolvimento no crime.
O crime investigado foi na quarta-feira (9), quando Moisés Magalhães Pinheiro, de 28 anos, foi encontrado morto em Salvador. Jonatas dos Santos Dantas, de 22 anos, afirma que sobreviveu à ação e que Popó, ex-campeão mundial de boxe, foi o mandante do assassinato.
Segundo a delegada, Pinheiro já havia sido preso por roubo, e Dantas tem passagem pela polícia por receptação de carro roubado.
Nesta segunda-feira (14), a polícia ouviu Dantas e parentes do homem assassinado.
Dantas disse à polícia que o motivo do crime seria o relacionamento que ele teve com uma sobrinha do ex-pugilista dias antes do crime. A garota é menor de idade.
Ele afirma que passou cinco dias com ela em uma casa em Itapuã e que, no dia 9, Popó foi buscá-la. Nesse momento, segundo a delegada Francineide Moura, Popó teria dito aos rapazes que mandaria a polícia atrás deles.
Algumas horas depois, no final da tarde, Dantas afirma que foi abordado junto com Pinheiro por dois homens. Eles teriam sido levados para uma estrada, onde Pinheiro foi morto a tiros. Dantas disse à polícia que conseguiu escapar dos tiros porque pulou uma ribanceira e conseguiu fugir.
De acordo com a delegada Francineide Moura, Dantas foi encontrado com uma algema. E essa algema teria o emblema da polícia. Mas, segundo ela, mesmo que a algema seja mesmo da polícia, isso não significa que tenha havido envolvimento de policiais no crime, pois a algema pode ter sido roubada.
A assessoria de Popó confirma que o ex-pugilista esteve na casa em Itapuã para buscar a sobrinha. Mas afirma que ele não é responsável pelo crime que aconteceu depois e que não teria feito ameaças ao rapaz.
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