Na Rua Teodoro Sampaio, na Zona Oeste de São Paulo, por exemplo, um buraco em frente a um ponto de ônibus é um problema para os veículos que passam no local. De acordo com os motoristas, nem sempre é possível desviar. “É perigoso pegar outro veículo na lateral, se tentar sair fora”, diz o motorista João Batista de Macedo. Na Rua Heitor Penteado, também na Zona Oeste, os motoristas são obrigados a subir na calçada ou a mudar de faixa para desviar do buraco. Uma falha na via apareceu há cerca de um mês e com a chuva o asfalto se soltou.
Um buraco de um ano é um problema para os moradores da Rua Visconde de Ourem, no Jardim Aeroporto, na Zona Sul. Segundo os moradores, ele tem causado prejuízos a quem passa pelo local. “Carro passa por dentro [do buraco], moto passa, estouram o pneu”, afirma João Pereira dos Santos Neto.
Já para o borracheiro José Matias, os buracos significam lucro. A venda de calotas salva os motoristas que têm os carros danificados por problemas no asfalto. “Compro na faixa de R$ 5 a R$ 4 e vendo de R$ 8 a R$ 10”, diz se referindo ao produto.
A Prefeitura de São Paulo informou que a cada minuto, um buraco é tapado na cidade. Segundo a administração municipal, para tapar buracos abertos pela chuva, porém, é preciso esperar que o local esteja totalmente seco.
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