A velocidade máxima permitida é 70 km/h, mas o motorista passa a 109 km/h por hora no Anel Rodoviário de Belo Horizonte.
Cem mil veículos passam pelo local todos os dias. A maioria acima do limite. Abusos que deveriam ser registrados pela fiscalização eletrônica. Só no Anel Rodoviário são dez equipamentos, todos desligados.
Há dois anos os 321 radares instalados em trechos urbanos de rodovias federais não estão funcionando.
No Anel Rodoviário, o número de acidentes aumentou quase 15% depois que os radares foram desligados. Os protestos da população e a decretação de calamidade pública pela prefeitura resultaram numa medida de emergência. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) decidiu religar nove equipamentos no anel e outros 12 em três estradas mineiras nos próximos dias. Mas outros quase 300 equipamentos espalhados em várias rodovias do pais vão ter que esperar por uma licitação para contratar a empresa que será responsável pelo funcionamento dos radares.
Goiás
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Levantamentos feitos em duas rodovias de Goiás mostram que o número de acidentes quase dobrou depois que os radares pararam de funcionar.
Aumentou também o risco para quem precisa atravessar as rodovias. Na entrada de Terezópolis de Goiás, perto de Goiânia, onde não havia atropelamentos, neste ano três pessoas já morreram.
Aumentou também o risco para quem precisa atravessar as rodovias. Na entrada de Terezópolis de Goiás, perto de Goiânia, onde não havia atropelamentos, neste ano três pessoas já morreram.
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