Lula foi incluído como testemunha do processo a pedido de dois réus, os ex-deputados Roberto Jefferson, atual presidente do PTB, e José Janene, ex-líder do PP.
Roberto Jefferson reponde ao processo por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Janene é réu pelos mesmos crimes e também por formação de quadrilha. O esquema foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) e virou ação penal no Supremo em agosto de 2007.
O MPF classifica o mensalão como um esquema que se especializou em “desviar dinheiro público e comprar apoio político”, com o objetivo de “garantir a continuidade do projeto de poder” do PT.
Lula ainda terá de se manifestar sobre sua opção entre ser ouvido pessoalmente ou por escrito. O Código de Processo Penal faculta ao presidente que preste depoimento em local, dia e hora previamente ajustados com o juiz. O MPF e os advogados dos 39 réus do processo poderão fazer perguntas a Lula. As questões, no entanto, precisam ser aprovadas pelo relator antes de serem enviadas ao presidente.
De acordo com o STF, o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), também foi arrolado como testemunha no mensalão. O peemedebista será testemunha de José Rodrigues Borba, que responde por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
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