Um estudo da Agência Internacional de Pesquisas do Câncer (IARC, na sigla em inglês) indica que as camas e lâmpadas ultravioletas de bronzeamento artificial são cancerígenas.
Anteriormente, a agência, que faz recomendações à Organização Mundial de Saúde, classificava esses aparelhos de bronzeamento artificial como “prováveis cancerígenos”.
A pesquisa, publicada na edição desta quarta-feira (29) da revista científica "Lancet Oncology", eleva esses equipamentos ao nível mais alto dos cancerígenos – conhecido como grupo 1, ao lado do gás mostarda e do arsênio, por exemplo.
A decisão de alterar a categoria da exposição às lâmpadas a e à radiação dos equipamentos de bronzeamento artificial foi feita a partir da análise de 20 estudos sobre a relação entre o uso desses aparelhos e o risco de desenvolver o câncer.
Segundo os resultados, o uso dos equipamentos de bronzeamento artificial aumenta em até 75% o risco de desenvolver o melanoma – a forma mais fatal do câncer de pele – em pessoas que começam a usar os aparelhos antes dos 30 anos.
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