Com a greve dos portuários, somente os caminhoneiros que transportam produtos perecíveis, como alimentos e remédios, estão sendo liberados. Não é o caso de Wilson, que viajou três dias até chegar ao porto de Salvador. “Vou ficar aqui até terminar a greve”.
Os portuários querem aumento de 10,75% e são contra a proposta da Companhia das Docas da Bahia (Codeba) de reduzir as horas extras de seis para duas horas. “Com esse corte que a empresa pretende dar, os trabalhadores vão sofrer um prejuízo de mais de 30% em seus salários”, explica Ulisses Oliveira, presidente do Sindicato dos Portuários.
A presidência da Codeba diz que os trabalhadores vão ser compensados e que a medida é necessária por causa da crise econômica mundial, que provocou uma queda de 30% no volume de negócios nos portos baianos.
“O Sindicato quer resolver e nós também. Inclusive, marcamos na quarta-feira, às 10h, uma mediação com o Ministério Público do Trabalho. Acreditamos que as partes irão entrar em entendimento”, declara Newton Dias, presidente da Codeba.
Juntos os portos de Ilhéus, Aratu e Salvador movimentam cerca de R$ 20 bilhões por ano em exportações e importações. O prejuízo com a paralisação chega a R$ 20 milhões por dia e preocupa a direção de empresas que dependem da estrutura portuária.
Tv Bahia.
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