Senadores João Pedro (PT-AM), Romero Jucá (PMDB-RR) e Marcelo Crivella (PRB-RJ), presidente, relator e vice-presidente eleitos para a CPI da Petrobras.
Por ser o parlamentar o mais velho da comissão, o senador Paulo Duque (PMDB-RJ) teve a missão de comandar a sessão de instalação da CPI. Duque chegou cinco minutos antes das 15h, hora marcada para o começo da reunião, e declarou aberta a sessão às 15h05.
Falando em nome dos partidos da minoria, o senador Antonio Carlos Magalhães Júnior (DEM-BA) apresentou o colega Álvaro Dias (PSDB-PR) como candidato à presidência da comissão pelo bloco oposicionista. A base governista indicou João Pedro para presidente e Crivella para vice-presidente.
O primeiro bate-boca começou aí. O senador Sérgio Guerra (PSDB-PE) pediu a palavra para defender a candidatura da oposição. Duque ameaçou partir diretamente para a votação, o que revoltou o senador tucano que, aos berros, insistiu para que Duque permitisse a fala dos oposicionistas. "Não faz sentido fazer a defesa das candidaturas depois da votação", criticou Guerra.
Depois da confusão, Álvaro Dias foi autorizado a falar pelos oposicionistas. O tucano defendeu a eleição de um integrante da oposição para a presidência do grupo. "Desejar uma CPI 'chapa branca' não contribui para a recuperação da imagem e do conceito do Senado", argumentou Dias.
O líder do DEM, José Agripino Maia (RN), provocou os integrantes da base governista afirmando existir "um temor por parte do governo sobre as investigações da CPI".
Já o líder do PT, Aloizio Mercadante (SP), rebateu Agripino Maia argumentando que a CPI não deveria ser transformada em palanque político. "Não queremos transformar essa CPI em uma disputa eleitoral antecipada", afirmou o petista.
Mercadante também pediu equilíbrio nas investigações sobre a Petrobras. "O governo tem prudência com a CPI porque o país continua enfrentando uma grave crise financeira mundial. A Petrobras é a maior empresa do Brasil. Uma empresa que tem ações abertas no mercado. Por isso queremos equilíbrio na CPI", justificou Mercadante.
Já no comando da CPI, o senador João Pedro marcou para as 10h do dia 6 de agosto - após o recesso parlamentar que começa nesta sexta-feira (17) - a próxima sessão da comissão. Nessa reunião, o relator da CPI, Romero Jucá, vai apresentar o plano de trabalho das investigações. Logo após anunciar a data da próxima reunião, João pedro encerrou a sessão da CPI.
Com a instalação da CPI, o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), devolveu o cargo de relator da CPI das ONGs ao senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) e anunciou o "congelamento" do requerimento de abertura de outra CPI que deveria investigar irregularidades no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). "A oposição vai cumprir a sua palavra e vai deixar congelado o requerimento da CPI do Dnit", disse Virgílio.
Cumprindo agenda em Alagoas, o senador Fernando Collor (PTB-AL) foi o único a não comparecer à CPI. A Petrobras está no centro de denúncias envolvendo supostas irregularidades em repasses de royalties a prefeituras, sonegação fiscal, superfaturamento em contratos de construção de plataformas, entre outros fatos. A Agência Nacional do Petróleo (ANP) também será alvo das investigações.
Conforme o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), havia anunciado na última quinta-feira (9), a base governista assumiu a relatoria e a presidência, excluindo a oposição da direção dos trabalhos da comissão. Os governistas ocupam oito das 11 cadeiras da CPI.
Os integrantes da CPI da Petrobras elegeram na tarde desta terça-feira (14) o senador João Pedro (PT-AM), como presidente, e Marcelo Crivella (PRB-RJ), como vice-presidente da comissão que vai investigar irregularidades na estatal petrolífera. O senador Romero Jucá (PMDB-RR) foi indicado para ser o relator dos trabalhos.
(Uma versão incompleta desta reportagem foi publicada erroneamente às 15h46, antes do fim da votação, e por isso foi retirada do ar.)
(Uma versão incompleta desta reportagem foi publicada erroneamente às 15h46, antes do fim da votação, e por isso foi retirada do ar.)
Por ser o parlamentar o mais velho da comissão, o senador Paulo Duque (PMDB-RJ) teve a missão de comandar a sessão de instalação da CPI. Duque chegou cinco minutos antes das 15h, hora marcada para o começo da reunião, e declarou aberta a sessão às 15h05.
Falando em nome dos partidos da minoria, o senador Antonio Carlos Magalhães Júnior (DEM-BA) apresentou o colega Álvaro Dias (PSDB-PR) como candidato à presidência da comissão pelo bloco oposicionista. A base governista indicou João Pedro para presidente e Crivella para vice-presidente.
O primeiro bate-boca começou aí. O senador Sérgio Guerra (PSDB-PE) pediu a palavra para defender a candidatura da oposição. Duque ameaçou partir diretamente para a votação, o que revoltou o senador tucano que, aos berros, insistiu para que Duque permitisse a fala dos oposicionistas. "Não faz sentido fazer a defesa das candidaturas depois da votação", criticou Guerra.
Depois da confusão, Álvaro Dias foi autorizado a falar pelos oposicionistas. O tucano defendeu a eleição de um integrante da oposição para a presidência do grupo. "Desejar uma CPI 'chapa branca' não contribui para a recuperação da imagem e do conceito do Senado", argumentou Dias.
O líder do DEM, José Agripino Maia (RN), provocou os integrantes da base governista afirmando existir "um temor por parte do governo sobre as investigações da CPI".
Já o líder do PT, Aloizio Mercadante (SP), rebateu Agripino Maia argumentando que a CPI não deveria ser transformada em palanque político. "Não queremos transformar essa CPI em uma disputa eleitoral antecipada", afirmou o petista.
Mercadante também pediu equilíbrio nas investigações sobre a Petrobras. "O governo tem prudência com a CPI porque o país continua enfrentando uma grave crise financeira mundial. A Petrobras é a maior empresa do Brasil. Uma empresa que tem ações abertas no mercado. Por isso queremos equilíbrio na CPI", justificou Mercadante.
Já no comando da CPI, o senador João Pedro marcou para as 10h do dia 6 de agosto - após o recesso parlamentar que começa nesta sexta-feira (17) - a próxima sessão da comissão. Nessa reunião, o relator da CPI, Romero Jucá, vai apresentar o plano de trabalho das investigações. Logo após anunciar a data da próxima reunião, João pedro encerrou a sessão da CPI.
Com a instalação da CPI, o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), devolveu o cargo de relator da CPI das ONGs ao senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) e anunciou o "congelamento" do requerimento de abertura de outra CPI que deveria investigar irregularidades no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). "A oposição vai cumprir a sua palavra e vai deixar congelado o requerimento da CPI do Dnit", disse Virgílio.
Cumprindo agenda em Alagoas, o senador Fernando Collor (PTB-AL) foi o único a não comparecer à CPI. A Petrobras está no centro de denúncias envolvendo supostas irregularidades em repasses de royalties a prefeituras, sonegação fiscal, superfaturamento em contratos de construção de plataformas, entre outros fatos. A Agência Nacional do Petróleo (ANP) também será alvo das investigações.
Conforme o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), havia anunciado na última quinta-feira (9), a base governista assumiu a relatoria e a presidência, excluindo a oposição da direção dos trabalhos da comissão. Os governistas ocupam oito das 11 cadeiras da CPI.
2 comentários:
Por que raios eu acho que essa tal CPI da Petrobrás foi criada para dar uma abafada em outros escândalos do Congresso?
uashuas, to doido pra ver no que isso vai dar !
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