Segurando cruzes e usando roupas pretas, para simbolizar as mortes, os manifestantes também ergueram cartazes com dizeres de indignação. Foi exibido ainda um placar da violência com números divulgados pelo Instituto de Segurança Pública (ISP). Foram mais de 17 mil mortes desde janeiro de 2007.
“Vamos exercer uma pressão contínua até que esses números da violência caiam. Isso aqui não é um espasmo cívico”, disse o organizador do movimento Rio de Paz, Antônio Carlos Costa, que pretende pedir uma audiência com o governador Sérgio Cabral para atender as famílias das duas vítimas.
“Vou lutar para que outra criança não seja morta covardemente, como foi meu filho”, afirmou a mãe de William, a doméstica Geralda Moreira.
“É doloroso para uma família perder desse jeito um pai, um marido, uma pessoa que se preocupava com a violência nessa cidade. Um homem bom, que só fez o bem, perder a vida assim”, protestou a mulher do advogado, Elizabeth Azevedo Lima.
O advogado foi assassinado quando tentava escapar de um sequestro-relâmpago, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste. Já William foi morto por uma bala perdida enquanto soltava pipa no bairro Costa Barros, no subúrbio.
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