O prefeito de Dourados já era alvo de investigações da Polícia Federal, por acusações de crime de formação de quadrilha ou bando, de fraude à licitação, de corrupção, entre outros. As denúncias vieram à tona durante a Operação Owari, no ano passado, que denunciavam um esquema que teria desviado pelo menos R$ 20 milhões dos cofres públicos. Na época, a defesa de Artuzi recorreu para que o prefeito fosse investigado apenas pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, onde o prefeito tem foro privilegiado.
Desta vez, os policiais realizam uma investigação de crime relacionado a exercício ilegal de atividade financeira, agiotagem, crimes contra a ordem econômica e o sistema financeiro, fraude à licitação e corrupção. A PF também esteve na casa do presidente da Câmara dos Vereadores de Dourados, Sidlei Alves.
A Operação Owari prendeu diversos integrantes de uma organização criminosa que é composta por vários políticos, servidores públicos, empresários e profissionais liberais.Eles praticavam os golpes há pelo menos 40 anos e tinham como principal objetivo obter benefícios de forma ilícita junto a prefeituras municipais, principalmente com relação à execução de serviços públicos.
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