O problema que afetou a Linha 3-Vermelha do Metrô de São Paulo na manhã desta terça-feira (21) prejudica o funcionamento das 18 estações da linha, que vai de Coritinhians-Itaquera, na Zona Leste, até a Barra Funda, na Zona Oeste.
Por volta das 9h50, o problema ainda não havia sido resolvido. O Metrô alega que para restabelecer o funcionamento é preciso retirar todos os passageiros da via e dos trens. Os passageiros desceram dos trens e começaram a andar nas vias.
O Metrô afirma que, às 7h50, o botão que aciona a abertura de portas foi acionado e a empresa teve que desenergizar o trecho para evitar que riscos para os passageiros. Por isso, os dois sentidos estavam parados.
Na Estação Sé, a maior de São Paulo, o acesso dos passageiros estava restrito apenas a duas catracas para embarque na Linha 1-Azul. Funcionários do Metrô informaram que as plataformas da Linha Vermelha estavam lotadas.
A empregada doméstica Maria Aparecida Nicolleti ficou presa por uma hora e meia em um trem. Ela embarcou às 7h15 em Itaquera e a composição parou na estação Belém. “O pessoal do Metrô dizia que [o problema] era a presença de usuário na linha. Está um sufoco, porque o ar condicionado está desligado e o trem, lotado”.
De acordo com o Metrô, o Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência (Paese) foi acionado por volta das 8h20. Linhas de ônibus que levavam passageiros da Zona Leste até as estações de metrô da região estão realizando o transporte até o Centro. Além disso, a integração com a Linha 11 da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) foi liberada gratuitamente nas estações Tatuapé e Itaquera.
O Metrô informou ainda que a circulação só poderá voltar ao normal após todos os passageiros serem retirados dos trens e das vias.
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