terça-feira, 11 de agosto de 2009

Movimento da PM gera preocupação no estado da Bahia.

A preocupação no estado da Bahia é grande por causa do movimento da Polícia Militar, que anunciou uma operação padrão na luta por melhores salários e condições de trabalho.
Nos últimos dias, foram feitas diversas rodadas de negociação com representantes do comando e das associações dos policiais.

No Quartel dos Aflitos, sede do Comando Geral da Polícia Militar da Bahia, a movimentação de PMs foi tranquila nesta segunda-feira (10). Na Cidade Baixa, os policiais fizeram rondas a pé em frente ao Mercado Modelo. O módulo policial do Largo do Tamarineiro, na Caixa D’Água, amanheceu sem policiais.

No Quartel de São Joaquim, na Avenida Jequitaia, as viaturas ficaram paradas no pátio e alguns PMs passaram parte da manhã reunidos. Na Vila Militar do Bonfim, não houve alteração na rotina dos policiais que trabalham na portaria e nas guaritas de acesso. Mas, hoje cedo, um incidente ocorrido dentro da Vila deixou duas pessoas feridas.

Segundo informações, a arma de um dos cadetes teria disparado, atingindo a mão do rapaz e a coxa de um outro jovem. Os dois cadetes que estudam para entrar na polícia foram levados para o Hospital Agenor Paiva, no Bonfim. Os familiares não quiseram gravar entrevista, mas disseram que os rapazes passam bem.

De acordo com representantes dos policiais militares, praças e oficiais da PM deram início à operação padrão na manhã de hoje. 33 associações da polícia participam do movimento Polícia Legal, que reúne as principais reivindicações da categoria. Eles querem melhores condições de trabalho, o que inclui armamento mais moderno, coletes à prova de balas para todos os PMs e mais viaturas.

O movimento também pede a reintegração de cinco policiais demitidos na greve em 2001 e um piso salarial de R$ 4 mil. Segundo os líderes do movimento, um soldado ganha, em média, R$ 1,7 mil de piso salarial. O representante das associações de policiais militares, capitão Tadeu, fez um balanço da operação padrão.

“O movimento vai até o governo comprar viaturas, treinar os policiais e comprar armamento e coletes à prova de balas. Sem equipamento, nenhum profissional pode trabalhar”, disse Capitão Tadeu. O governo do estado divulgou nota em todos os jornais da capital dizendo que foram tomadas providências para evitar que os policiais militares suspendam as atividades.

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