Segundo o estudo, o Nordeste apresentou a maior queda (48%), mas a disparidade com a média nacional continua alta: a taxa de mortalidade infantil na região é quase 50% maior do que a média do País. Em 2006, a média de mortalidade infantil no Nordeste foi de 36,9 por mil nascidos vivos, sendo que Alagoas, Maranhão, Pernambuco e Paraíba apresentaram os mais altos índices. Das 27 Unidades da Federação brasileira, apenas oito têm taxas de mortalidade infantil abaixo de 20 mortes a cada mil nascidos vivos.
O relatório da Unicef também apurou que os cuidados com o nascimento continuam muito precários. No Brasil, de acordo com o IBGE, aproximadamente 66% dos óbitos de menores de um ano ocorrem no primeiro mês de vida, sendo que 51% ainda nos primeiros seis dias de vida.
As principais causas de óbito na primeira semana de vida estão relacionadas à prematuridade, asfixia durante o parto e infecções, fato que evidencia a importância dos fatores ligados à gestação, ao parto e ao pós-parto. Os mesmos dados apontam que a Região Nordeste é a que apresenta as mais altas taxas de mortalidade neonatal precoce (óbitos de crianças de até seis dias) do País, com 15,3 por mil nascidos vivos. Nessa região, Alagoas e Paraíba possuem as maiores taxas (17,4 e 16,9 por mil nascidos vivos, respectivamente).
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