O ex-secretário de Administração de Sorocaba, Januário Renna foi condenado a uma pena de 51 anos e 4 meses de prisão em regime fechado por exploração sexual de menores e adolescentes. A sentença, divulgada nesta terça (14) pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, foi dada pelo juiz Hélio Villaça Furukawa, do Fórum Criminal de Itu, no interior do Estado. Porém, o réu poderá recorrer em liberdade.
Renna, de 64 anos, foi flagrado em um motel com três adolescentes - duas de 14 e uma de 15 anos - em agosto de 2009. Ele ficou preso durante quase cinco meses até ser libertado por ordem do TJ. As relações do secretário com outras adolescentes foram investigadas pelo Grupo de Ações Especiais Contra o Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público Estadual, que pediu a condenação do réu a uma pena de 60 anos.
Ele foi sentenciado pelos crimes de favorecimento à prostituição e atentado violento ao pudor praticado contra nove vítimas. O ex-secretário chegou a ser ouvido na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia pelo senador Magno Malta (PR-ES), mas optou por permanecer calado.
Renna responde ainda a outro processo por armazenar em um computador pessoal imagens de adolescentes fazendo sexo. O advogado do réu informou que entrará com recurso contra a condenação.
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