O candidato à Presidência da República pelo PSDB, José Serra, afirmou neste sábado (30) que a "acolhida" da população nas ruas durante as atividades de campanha o faz ficar otimista sobre o resultado da votação do segundo turno, que acontece neste domingo (31). No berço político do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, São Bernardo do Campo, no ABC paulista, o candidato da oposição destacou a "adesão nas ruas".
"A minha avaliação da campanha é muito boa. Tivemos uma batalha desigual, mas eu recolhi muita energia, muita coisa das pessoas. Tivemos uma acolhida muito boa, o que nos faz ficar otimistas para amanhã", disse o candidato, após carreata no centro da cidade. "Muito boa a acolhida no ABC, basta ver a adesão nas ruas. Saio daqui agora satisfeito", falou em outro momento especificamente sobre a carreata no ABC.
Serra voltou a dizer que pretende atuar principalmente em três frentes: educação, segurança e saúde. Questionado sobre a mensagem que deixaria para o eleitor na véspera da votação, afirmou: "A minha mensagem é de esperança e confiança. Dá para avançar com pé no chão, o futuro na cabeça e o coração no Brasil".
No ato de São Bernardo do Campo, Serra estava acompanhado do governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e de prefeitos e deputados estaduais da região. O evento começou sob chuva, que deu uma trégua minutos após o início.
Mais cedo, o candidato tucano foi a Belo Horizonte, onde participou de carreata ao lado do senador eleito por Minas Gerais Aécio Neves (PSDB). Ele preferiu minimizar a eventual influência do presidente Lula em um possível governo Dilma: “A gente sabe que ninguém governa no lugar de ninguém, que quem é eleito é quem governa. Não existe governo terceirizado. Não existe isso na história da humanidade”, afirmou Serra, em entrevista na entrada do Palácio das Mangabeiras, residência oficial do governador do estado.
Do ABC, Serra seguiu para Suzano, onde faria uma caminhada. Segundo a legislação eleitoral, este sábado (30) é o último dia para campanha com carreata e carro de som. No domingo, dia da eleição, não são permitidas aglomerações.
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