Nos últimos 12 meses, mais de 50 mil cirurgias foram suspensas em Alagoas. E o número de processos pedindo a realização dos procedimentos aumentou em 70%.
Os médicos autônomos - que também atendem à rede pública - querem receber 50% do valor que é repassado pelos planos de saúde particulares. A complementação seria feita pelo estado e município.
Estado e prefeitura dizem que não podem pagar. "Esse valor é de R$ 6 milhões por mês. Mais o que os hospitais gostariam, que são mais R$ 30 milhões. Ou seja, R$ 36 milhões. Inviabiliza", explicou Vanilo Soares, superintendente estadual de Atenção à Saúde.
Só um hospital em Alagoas está fazendo as cirurgias eletivas pelo SUS: o Hospital Universitário, que é federal. Mas como a procura aumentou muito no último ano, a fila de espera também cresceu. Em algumas especialidades, como a cirurgia para redução do estômago, por exemplo, a demora pode chegar a dois anos.
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