Os pacientes estão deixando de recorrer às unidades de saúde para notificar os casos de dengue em Itabuna. A justificativa é de que faltam médicos para prestar o atendimento e, pior, até o famoso medicamento “paracetamol”, cuja marca mais conhecida é o Tylenol, está em falta nos postos médicos.
Mesmo com a subnotificação, já foram registrados 430 casos suspeitos da doença no município só neste ano. “O número de casos é bem superior a este apontado pela Vigilância Epidemiológica da secretaria municipal de saúde”, diz um especialista, que prefere o anonimato por trabalhar na estrutura do município.
Sem identificar-se, ele diz que a existência de um índice altíssimo de casos não notificados não é mera suposição. O especialista explica que somente ontem o Departamento de Vigilância à Saúde recebeu da Prefeitura de Itabuna os blocos para notificação dos casos de pacientes vítimas do mosquito Aedes aegypti.
Os formulários chegam às unidades de saúde a partir desta quinta. “A gravidade da dengue em Itabuna é bem maior do que a retratada pelos veículos de comunicação. A prefeitura não tem agido à altura para enfrentar esta epidemia, que tende a se agravar em março”.
O sanitarista ainda explica que o vírus que está ocorrendo com maior incidência neste verão em Itabuna é o do Tipo 2. “A situação, hoje, não é mais de combate, mas de controle da dengue”.
O sanitarista ainda explica que o vírus que está ocorrendo com maior incidência neste verão em Itabuna é o do Tipo 2. “A situação, hoje, não é mais de combate, mas de controle da dengue”.
Fonte: Pimenta na Muqueca.
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