A expectativa de vida dessas novas florestas, porém, é curta - cerca de cinco anos, até serem derrubadas novamente. Os números carregam uma série de implicações para as políticas nacionais de combate ao aquecimento global e de conservação da biodiversidade na Amazônia. As florestas secundárias absorvem parte do dióxido de carbono (CO2) que foi emitido pela derrubada e queima das florestas originais, reduzindo o impacto do desmatamento sobre as mudanças climáticas. Quando a vegetação é queimada novamente, porém, o CO2 retorna para a atmosfera.
“A floresta secundária reabsorve carbono, mas isso não significa que o carbono esteja imobilizado para sempre”, disse o engenheiro agrônomo Cláudio Almeida, chefe do recém-criado Centro Regional da Amazônia (CRA) do Inpe, em Belém (PA). Almeida fez o estudo para sua tese de mestrado, concluída em 2008. A pesquisa foi feita com dados de 2006, quando a área total desmatada na Amazônia era de 680 mil km2 (hoje já ultrapassou 700 mil km2). Naquele ano, os 19,4% de florestas secundárias cobriam 132 mil km2, uma área maior do que metade do Estado de São Paulo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Um comentário:
Precisamos cuidar melhor de nosso pulmão, sim porque a Amazônia é o nosso pulmão o bem mais precioso que temos. precisamos nos concientizar e amar mais a natureza, cuidar mais de nossa propria saúde. Viver em harmonia com a natureza é pensar e acreditar em um futuro melhor para nós, nossos filhos e netos. pensem nisso.
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