O juiz Romário Divino, responsável pela 10ª Zona Eleitoral do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Acre, decretou a prisão preventiva da deputada federal eleita Antônia Lúcia Câmara (PSC-AC) por crime eleitoral, receptação e formação de quadrilha. O decreto atendeu a um pedido da Procuradoria Eleitoral da 10ª zona. Ela está foragida.
Segundo Divino, a prisão preventiva foi decretada porque a parlamentar "não foi encontrada no endereço informado no inquérito".
- Portanto, para assegurar que o processo terá prosseguimento, foi decretada a prisão.
O magistrado afirmou que o mandado de prisão preventiva foi encaminhado à Polícia Federal e pode ser cumprido a qualquer momento.
A deputada eleita Antônia Lúcia responde a três inquéritos que apuram abuso de poder econômico, compra de votos e outros crimes. Um dos processos diz respeito à compra de combustíveis durante o período eleitoral e outro se refere à apreensão de mais de R$ 400 mil que eram transportados dentro de uma caixa do Amazonas para o Acre.
O deputado federal Silas Câmara (PSC), reeleito pelo Amazonas, é marido de Antônia Lúcia e aparece como principal financiador de sua campanha.
Segundo o Ministério Público Federal no Acre, a quebra do sigilo telefônico de Antônia Lúcia e de pessoas ligadas à sua campanha mostrou indícios de operações financeiras ilegais, fraude documental e sonegação de informações na prestação final de contas da campanha.
Antônia Lúcia ficou com a oitava vaga destinada ao Acre na Câmara dos Deputados e obteve 15,8 mil votos.
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