A ex-ministra da Casa Civil Dilma Rousseff foi oficializada neste domingo (13), em votação simbólica, como candidata do partido à Presidência da República. A convenção nacional do PT começou por volta de 10h e contou com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente, José Alencar, presidentes de partidos, deputados e senadores. O vice de Dilma, o deputado Michel Temer, do PMDB, também estava na convenção.
A ex-ministra da Casa Civil disse que vai dar continuidade ao governo do presidente Lula, mas o fará com "alma e coração de mulher". "Não é por acaso que depois desse grande homem o Brasil possa ser governado por uma mulher, uma mulher que vai continuar o Brasil de Lula, mas que fará o Brasil de Lula com alma e coração de mulher", disse.
“O presidente Lula mudou o Brasil e o Brasil, por essa mudança, quer seguir mudando. A continuidade que o Brasil deseja é a continuidade da mudança. O que queremos é seguir mudando para melhor, com mais crescimento e inclusão social”, afirmou.
Dilma contou a história de um encontro que teve com uma família em um aeroporto. A mãe dessa família, relatou a petista, aproximou-se levando a filha e a abordou, quando disse:
- Eu trouxe aqui a minha filha para você dizer a ela que mulher pode. Eu perguntei para menina: mas mulher pode o quê? E ela respondeu: pode ser presidente. Então eu disse "pode, sim, não tenha duvida que mulher pode".
Segundo Dilma, o nome da menina era Vitória.
Dilma encerrou seu discurso falando que sua luta para chegar à Presidência é para que todas as meninas do Brasil:
- Meninas desse Brasil que não sabem que mulher pode ser presidente. É para elas que eu quero dedicar a minha luta e a minha vitoria. Depois de Lula, qualquer operário brasileiro sabe que ele, seu filho, seu neto, podem ser presidente do Brasil. Assim como Lula construiu essa certeza, [eu quero que] essas pequenas Marias e Vitórias possam responder quando perguntadas o que vão ser quando crescer:
- Eu quero ser presidente do Brasil!
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