As prefeituras estimam que pelo menos 6 mil moradores de comunidades ribeirinhas possam ser diretamente afetadas pelos alagamentos. Além das oito cidades por onde se dividem as represas (Bragança Paulista, Caieiras, Franco da Rocha, Joanópolis, Nazaré Paulista, Mairiporã, Piracaia e Vargem), também podem sofrer com o excesso das águas Atibaia, Bom Jesus dos Perdões, Capivari e Itatiba.
O excesso de água começou a extravasar pelos vertedouros (aparelhos que medem a vazão da água) e por isso não há como prever o volume que será despejado nas áreas do entorno. O superintendente de produção da Sabesp, Hélio Castro, diz que se chove muito, passa muita água e se chove pouco, passa pouca água. Segundo ele, não dá para prever qual será o impacto porque não se sabe o quanto de água vai passar pelo vertedouro.
A Sabesp enviou um alerta na última terça-feira (26) para os municípios. Para tentar reduzir a elevação do nível da Atibainha, que libera 18 mil litros de água por segundo, a empresa está bombeando água para o reservatório Paiva Castro, em Mairiporã.
A Defesa Civil do Estado de São Paulo já registrou 64 mortes desde o início da Operação Verão deste ano. A última pessoa que morreu foi uma mulher de 45 anos, arrastada pela enxurrada em Campinas.
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