"O próprio presidente do partido de oposição disse que acabaria com o PAC como uma das medidas que seriam tomadas, porque o PAC não existe. O que é muito grave, porque nós estamos aqui inaugurando uma obra concreta e essa é uma questão que nós não podemos deixar", disse Dilma em discurso na entrega de barragem na cidade de Jenipapo de Minas, região do empobrecido Vale do Jequitinhonha.
"Nós conseguimos, nós cumprimos o que prometemos", afirmou a ministra, que acompanha o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em agenda no Estado.
Ela afirmou que seus opositores "vira e mexe" querem acabar com os programas do governo, citando o Bolsa Família, além do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
"Nós sabemos que o desenvolvimento das regiões é condição para nosso país ser o país forte que ele poderá ser", declarou.
Aécio ausente
"Nós sabemos que o desenvolvimento das regiões é condição para nosso país ser o país forte que ele poderá ser", declarou.
Aécio ausente
A barragem consumiu R$ 204 milhõess, sendo R$ 184,7 milhões do governo federal e R$ 20 milhões por Minas Gerais. Apesar da ausência de Aécio Neves (PSDB) no evento, Dilma citou o nome do governador de Minas Gerais por mais de uma vez, classificando sua postura como parceiro do governo federal. "Republicano", disse.
Aécio, que fez questão de acompanhar as vistas de Lula a Minas desde 2003, início do governo, desta vez alegou problemas de agenda para não comparecer. Tudo indica que Aécio deve estar evitando participar de inaugurações ao lado de Lula para não melindrar o governador de São Paulo, José Serra, agora o provável candidato tucano à Presidência. O mineiro desistiu de concorrer em dezembro.
Dilma mineira
Dilma também se emocionou ao relatar que, mesmo tendo residido grande parte da vida no Rio Grande do Sul, "não tem dúvida que é mineira". "Eu não vou me contentar em que haja uma discussão se eu sou mineira. Eu não tenho a menor dúvida que eu sou mineira, em que pese eu ter saído de Minas Gerais, em que pese eu ter passado uma parte da minha vida no Rio Grande do Sul", disse.
"Na vida a gente pode sair do Estado onde a gente nasce, mas ele não sai da nossa alma e do nosso coração", acrescentou a ministra. Nascida em Belo Horizonte em 1947, Dilma trocou Minas pelo Rio Grande do Sul nos anos 1970 depois de atuar na militância de esquerda contra ditadura militar. Ela morou no Sul até 2003, quando assumiu um ministério no governo e se mudou para Brasília. Sua filha reside em Porto Alegre.
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