Estudante aguardou atendimento para o filho de seis meses com febre
O descaso com a saúde da população continua no posto de Itabuna que foi denunciado sexta-feira (27). Os médicos não vão trabalhar, mas assinaram o ponto até o fim do mês. Quem foi trabalhar neste sábado (28), chegou com muito atraso.
Eram oito horas da manhã quando a equipe de reportagem chegou ao posto de saúde. Alguns pacientes aguardavam por atendimento. A estudante Aiana dos Santos levou o filho de seis meses pela segunda vez. ‘Meu filho está com cinco dias de febre. Ninguém sabe o que ele tem. Não come, só faz gemer e nesse posto aqui não médico de jeito nenhum’, denuncia a jovem.
Nos finais de semana, as quatro unidades de referência devem atender os pacientes das sete da manhã às sete da noite, mas o horário de chegada ao trabalho da médica que está de plantão neste sábado, não foi respeitado.
A doutora Najla Doueidar chegou com uma hora e meia de atraso. ‘Uma hora de atraso não é tanto problema assim. Todo mundo tem vários outros compromissos também e eu troquei o meu horário de almoço, que são duas horas, para chegar esse horário’, justifica-se a médica.
Na sexta-feira, o posto de saúde recebeu uma visita surpresa de um promotor de Justiça e representantes do Ministério Público do Trabalho e do Conselho Regional de Enfermagem. No momento da visita, também não havia médicos e o pior: os profissionais que deveriam estar no posto assinaram a folha de ponto até o final deste mês.
‘Foi aberta sindicância em relação a isso porque foi só da parte médica, não foi de toda a equipe. Então, já está sendo apurado’, afirma a supervisora do posto, Ana Brandão.
Bahia Meio Dia - Tv Bahia.
O descaso com a saúde da população continua no posto de Itabuna que foi denunciado sexta-feira (27). Os médicos não vão trabalhar, mas assinaram o ponto até o fim do mês. Quem foi trabalhar neste sábado (28), chegou com muito atraso.
Eram oito horas da manhã quando a equipe de reportagem chegou ao posto de saúde. Alguns pacientes aguardavam por atendimento. A estudante Aiana dos Santos levou o filho de seis meses pela segunda vez. ‘Meu filho está com cinco dias de febre. Ninguém sabe o que ele tem. Não come, só faz gemer e nesse posto aqui não médico de jeito nenhum’, denuncia a jovem.
Nos finais de semana, as quatro unidades de referência devem atender os pacientes das sete da manhã às sete da noite, mas o horário de chegada ao trabalho da médica que está de plantão neste sábado, não foi respeitado.
A doutora Najla Doueidar chegou com uma hora e meia de atraso. ‘Uma hora de atraso não é tanto problema assim. Todo mundo tem vários outros compromissos também e eu troquei o meu horário de almoço, que são duas horas, para chegar esse horário’, justifica-se a médica.
Na sexta-feira, o posto de saúde recebeu uma visita surpresa de um promotor de Justiça e representantes do Ministério Público do Trabalho e do Conselho Regional de Enfermagem. No momento da visita, também não havia médicos e o pior: os profissionais que deveriam estar no posto assinaram a folha de ponto até o final deste mês.
‘Foi aberta sindicância em relação a isso porque foi só da parte médica, não foi de toda a equipe. Então, já está sendo apurado’, afirma a supervisora do posto, Ana Brandão.
Bahia Meio Dia - Tv Bahia.
Um comentário:
Sou enfermeiro na cidade de Teixeira de Freitas e a quetçao dos pontos médicos em Teixeira não é muito diferente de Itabuna. Os médicos aqui determinam com o municipio q quantidade de atendimento a ser realizado e depois que atendem os já deteminados eles somem da unidade, existem médicos aqui que ficam mau mau uma hora na unidade. Sendo assim vários pacientes ficam sem atendimento médico e os enfermeiros como profissional da área da saúde e coordenador dos PSF's são obrigados a fazerem atendimentos que não sçao da sua ossada, e qdo este profissionais enfermeiros mandam pacientes além do pré determinado acabam se deparando com uma indisposição médica. E sempre o prejudicado são os profissionais enfermeiros. O ruim que a própria população nunca reconhece o nosso esforço. Lembrando que todos os profissionais que trabalham em PSF segundo a portaria do ministério da saúde saõ obrigados a a trabalharem 40hs semanais. Fico triste ao ver CRM, e associação médica defendendo uam cota de atendimento, uma vez que a população é que sofre no final com isto devido a carência e qualidade no atendimento médico principalmente nos PSF's enchendo assim os serviços hospitalares de casos q podem ser resolvidos na atenção básica. Gostaria que a imprensa entrevistasse os profissionais enfermeiros para conhecer melhor as sacanagens que os profissionais médicos fazem, mas lembro que seria melhor não mostrarem a identidade dos mesmos para evitarmos represárias.
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