O pai e a madrasta são acusados de matar a menina Isabella em 29 de março de 2008. Ela tinha 5 anos e foi jogada da janela do 6º andar do prédio onde morava o casal, na Zona Norte de São Paulo. A decisão de mandá-los a júri popular foi tomada pelo juiz Mauricio Fossen, da 2ª Vara do Júri da Capital, em 31 de outubro do ano passado.
O advogado Ricardo Martins disse na segunda-feira (23) que a defesa terá cerca de 15 minutos para fazer a sustentação. Ele afirmou que não pode adiantar, no entanto, quais serão os motivos alegados pela defesa contra a pronúncia.
Quem analisará o recurso nesta terça-feira (24) serão os desembargadores Luis Soares de Mello, relator do processo, Euvaldo Chaib, e Salles Abreu. O pai e a madrasta de Isabella estão presos há cerca de 11 meses em presídios de Tremembé, a 147 km de São Paulo.
Previsão de julgamento - Caso a pronúncia seja mantida, o Ministério Público tem uma previsão: acredita que o pai e a madrasta de Isabella sejam julgados no início do segundo semestre ou, no máximo, até o começo do ano que vem. Se condenados, a pena deve passar dos 12 anos de prisão.
'Estou convicto do que aleguei até o momento. A ideia continua a mesma, de levá-los a julgamento, objetivando uma decisão compatível com o interesse social. Acredito que eles serão condenados por unanimidade', disse o promotor Francisco Cembranelli em entrevista ao Fantástico.
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