O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quinta (23), em Buenos Aires (Argentina), que a discussão entre os ministros Gilmar Mendes e Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal, não representa "crise institucional", mas, para ele, as divergências entre os dois não deveriam ter sido expostas pela imprensa. "Eu creio que, quando temos determinadas funções, é importante que a gente diga tudo o que quiser nos autos do processo e que não se fique dizendo pela imprensa", declarou, em resposta à pergunta de um jornalista, durante entrevista conjunta com a presidente argentina, Cristina Kirchner.
Lula, porém, ressalvou que a observação é um "pensamento de leigo e não de magistrado". De acordo com o presidente, se não ocorressem desentendimentos, não haveria futebol. "Se fosse assim, não existiria mais futebol porque tem sempre briga. A única coisa que acho é que se, esse tipo de briga, assistido por toda a sociedade brasileira, ajuda a sociedade, a democracia, muito bem", afirmou.
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