A pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, defendeu nesta segunda-feira (17) uma reforma na estrutura do Estado para que ele se torne “mais eficiente”.
- Eu sou a favor de uma reforma no Estado, que tem de ficar mais eficiente.
Em entrevista à rádio CBN, em São Paulo, Dilma negou que o PT tenha aparelhado ministérios e agências reguladoras depois que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu o cargo, em 2003.
A resposta foi o troco à afirmação feita pelo candidato tucano à Presidência, José Serra, que havia feito essa afirmação também à rádio CBN na semana passada. Após a negativa, ela alfinetou Serra:
- Eu não concordo. [...] Aqui em São Paulo o presidente da agência de Transporte é um deputado federal do PSDB, e nem por isso eu vou considerar que a agência de transporte de São Paulo está mal administrada.
Ela também disse que nos Estados Unidos e na Europa, os partidos trocam suas indicações “com muita frequência”.
Dilma defendeu um Estado mais eficiente e negou que as indicações para cargos sejam, necessariamente, ruins.
- O Brasil não precisa aumentar o Estado. [...] O Estado tem de ser mais eficiente. Um país nesse tamanho [...] é fundamental que a gente perceba que o problema não é a indicação política, mas ela tem de preencher critérios.
Questionada se o governo deve demitir ou contratar para realizar essa reforma, Dilma defendeu uma maior contratação de engenheiros e técnicos e uma diminuição nos quadros de auxiliares sem qualificação.
- Mais técnicos, menos auxiliares. Tem de mudar a relação técnica que há no Estado brasileiro.
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