Entre os materiais a analisados estão arquivos que foram resgatados nos discos-rígidos dos computadores, pen-drives, emails e arquivos apagados. “A perícia já nos mandou cerca de 25% dos relatórios que foram pedidos”, explica o delegado. Assis acredita que muitas provas serão encontradas com a análise dos HDs, emails, conversas, documentos, nomes de empresas e pessoas envolvidas. Mas as provas coletadas até o momento já são suficientes para incriminar mais de duas dezenas de suspeitos.
Em relação aos prefeitos envolvidos que foram reeleitos, os processos vão tramitar em Brasília.
A Operação Vassoura de Bruxa foi deflagrada em prefeituras como Itabuna, Ilhéus, Ubatã, Itapé, Arataca, Coaraci, Dário Meira, Firmino Alves, Floresta Azul, Ibicaraí, Ibirapitanga, Itajuípe, Gongogi, Ibirataia, Itapebi, Gandu, Santa Cruz da Vitória, São José da Vitória e Uruçuca, Barro Preto, Itagimirim, Una, Almadina, Itaju do Colônia, Itapitanga, Jaguarari, Jussari, Jequié, Brejões e Santa Luzia. Além deles, ainda constam na investigação Eunápolis, Santa Cruz de Cabrália, Camacan, Belmonte e Mascote.
Entre outros crimes, prefeitos, ex-prefeitos, empresários ex-secretários municipais são acusados de fraudes em licitações, formação de quadrilha e falsidade ideológica. Somente entre 2002 e 2008 o bando teria desviado R$ 28.437.258,80. Os recursos desviados foram repassados pelo Ministério da Educação, programa de Erradicação do Trabalho Infantil, Programas Nacional de Alimentação Escolar, do transporte escolar, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, além dos ministérios da Saúde, Cidades e Integração Nacional.
Jornal A Região.
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