Com a paralisação da Polícia Civil nesta quarta-feira (20), muitos serviços deixaram de ser feitos, o que causou transtorno para quem precisou prestar queixa de roubo. Nas delegacias, essas ocorrências não estavam sendo registradas.Na Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos, na área do Iguatemi, em Salvador, o atendimento não funcionou. Fabrício Rodrigues que teve o carro roubado, esta manhã, por dois assaltantes na Avenida Vasco da Gama, não conseguiu prestar queixa do roubo.
Na única delegacia de Juazeiro, no norte do estado, 70 funcionários estão parados. Apenas os levantamentos cadavéricos estão sendo feitos.
Em Itabuna, os serviços no Departamento de Polícia Técnica foram suspensos. No início da manhã um corpo ainda estava no carro do DPT aguardando uma necropsia, trabalho que só é feito depois que uma guia é emitida por algum agente de plantão. Em Feira de Santana, cerca de 140 investigadores, escrivãos e peritos estão parados.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, dos 417 municipios baianos, 135 estão sem delegados. Os policiais civis querem melhores condições de trabalho e são contra a proposta de reajuste salarial oferecida pelo governo: 30% nos próximos três anos. Eles pedem um reajuste de 100% durante esse período.
Bahia Meio Dia.
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